Os resultados divulgados no Relatório Mundial da Felicidade 2025 estão bem alinhados às ideias trabalhadas pela OPEE Educação, seja em sala de aula, seja nos conteúdos feitos para famílias e educadores. Entre as conclusões apresentadas na pesquisa, descobriu-se que as pessoas são mais bondosas do que se espera. E acreditar na benevolência dos outros é um dos fatores importantes para influenciar o quanto se é feliz.
Isso ficou claro com base em evidências globais sobre a devolução de carteiras perdidas. Elas mostram que os indivíduos são excessivamente pessimistas em relação à bondade dos integrantes de suas comunidades. Porque as taxas reais de devolução de carteiras são cerca de duas vezes maiores do que as expectativas dos entrevistados.
Além disso, acreditar que outras pessoas devolveriam sua carteira perdida também é um forte indicador de felicidade da população. As nações nórdicas, mais uma vez, lideram o ranking dos países mais felizes do mundo e também estão entre os primeiros colocados tanto na expectativa como na taxa real de devolução de carteiras perdidas.
Esses achados fazem parte dos temas cuidar e compartilhar do documento deste ano, publicado no fim de março. Ou seja, o objetivo foi mapear o quanto cuidar e se importar com os outros, bem como compartilhar momentos e vivências em família, têm impacto na percepção de felicidade das populações.
Entre as descobertas difundidas na edição atual estão:
Compartilhar refeições com outros está fortemente ligado ao bem-estar em todas as regiões do mundo. No entanto, o número de pessoas que jantam sozinhas nos Estados Unidos aumentou 53% nos últimos 20 anos.
O tamanho da família está diretamente relacionado à felicidade. Em países como México e na Europa, lares com quatro ou cinco familiares são os mais felizes. No entanto, muitos vivem sozinhos no velho continente.
Em 2023, 19% dos jovens adultos no mundo relataram não ter ninguém em quem confiar para obter apoio social, um aumento de 39% em relação a 2006.
Mortes por desespero são menos frequentes em países onde atos de bondade são mais comuns.
O declínio da felicidade e da confiança social nos EUA e em partes da Europa está diretamente ligado ao aumento da polarização política e do voto anti-sistema.
A eficácia dos investimentos em caridade varia drasticamente. Algumas instituições são centenas de vezes mais eficientes em aumentar a felicidade por dólar gasto do que outras.
Esses dados da Gallup World Poll e outras fontes, incluindo a Lloyd’s Register Foundation World Risk Poll, foram analisados por especialistas em ciência do bem-estar. E publicados no Dia Internacional da Felicidade da ONU, 20 de março, pelo Centro de Pesquisa de Bem-Estar da Universidade de Oxford, em parceria com a Gallup e a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Com essas informações, é possível entender que a felicidade humana é impulsionada por nossos relacionamentos com os outros. Investir em conexões sociais positivas e em ações benevolentes está diretamente ligado a uma maior felicidade, como explica, na página de divulgação do documento, Lara B. Aknin, professora de Psicologia Social da Simon Fraser University e editora do relatório.
Se antes ser feliz era visto apenas como um reflexo das condições econômicas individuais, o relatório reforça como o suporte emocional, o envolvimento comunitário e a qualidade das relações interpessoais são fatores igualmente determinantes. Então, fortalecer esses aspectos é essencial para termos uma sociedade mais feliz e equilibrada.
Segundo o estudo da OPEE Educação, professores estão mais motivados com a carreira (nota de 8,2 de satisfação), 56 % possuem um projeto de vida claro e bem definido e 58% têm esperança de melhoria no futuro da educação
Imagem: Depositphotos
É com imensaalegria que publicamos a 3ª edição do Estudo OPEE – Educadores Brasileiros 2024. Este ano a temática pesquisada foi a importância da construção do projeto de vida na escola. Com mais de 1.500 participantes no estudo, ouvimos educadores de todos os segmentos que atuam em escolas públicas e privadas. Para ter acesso aos resultados, baixe gratuitamente o e-book e confira!
“A importância da construção do Projeto de Vida na escola” é tema da terceira edição do estudo elaborado pela OPEE Educação e executado pela Mercare! Educação. O levantamento, realizado de maio a setembro deste ano, entrevistou 1.514 educadores de escolas públicas e privadas de todas as regiões do país para identificar qual a importância da construção do projeto de vida na escola.
O mapeamento foi elaborado para analisar a evolução e o propósito dos educadores a fim de compreender como enxergam a importância do desenvolvimento do seu Projeto de Vida e dos alunos, além de observar como os educadores relacionam projetos de vida com competências socioemocionais e com uma cultura de paz.
Com o Dia dos Professores (15/10) batendo à porta, as questões acima assumem mais importância, ressaltando o educador como figura central na transformação social. Afinal, muitas situações têm sido enfrentadas no âmbito escolar nos últimos anos.
“A pandemia de Covid-19 mudou o cenário escolar e transformou da noite para o dia a rotina de aprendizagem de crianças e de adolescentes. As barreiras de aprendizagem foram muitas – falta de estrutura e ineficácia do meio on-line -, deixando a impressão de que, pelo menos dois anos foram perdidos, além de gerar consequências graves nos médio e longo prazos”, explica Silvana Pepe, diretora-geral da OPEE Educação.
Apesar dos desafios recentes e recorrentes, os professores brasileiros seguem motivados para exercerem a docência. Considerando os parâmetros de notas de 0 a dez, a nota de motivação (8,2) mostra o lado positivo da carreira, segundo o levantamento.
No ranking dos motivadores, 52% citam o propósito e o impacto que a profissão gera no mundo, 35% afirmam gostar do que fazem; 10% citam a sua competência no ofício e apenas 3% citam o trabalho como forma de sustento. No comparativo, na primeira edição do estudo de 2022, a avaliação média de motivação dos educadores em relação à própria carreira foi de 7,7. Já na pesquisa em 2023, o índice caiu para 7,4.
O futuro da educação também aponta para o otimismo, segundo os respondentes: mais da metade (58%) têm esperança de melhoria na educação e 38% estão otimistas com possibilidades futuras.
“No contraponto da motivação, aspectos como a falta de valorização profissional, revelada pelos baixos salários, a sobrecarga e o burnout, os desafios com as famílias (a escola permitiu o acesso total das famílias no espaço educativo), o comportamento inadequado de alguns estudantes e as barreiras administrativas e estruturais foram citados”, informa Silvana.
Projeto de vida: ferramenta para uma cultura de paz
O projeto de vida está contemplado na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que dita as diretrizes de aprendizagem da Educação Básica. Levando em conta a relevância do tema, os professores foram questionados sobre o seu próprio Projeto de Vida e nas respostas surgiram pontos como: 56% alegam ter um projeto de vida claro e bem definido; 33% estão procurando caminhos para desenvolver o seu projeto de vida; 8% estão tentando tirar do papel esse desenvolvimento pessoal e social e 3% não pensaram ou não acham necessário pensar sobre o tema.
Na pergunta “Como o Projeto de Vida é trabalhado em sua instituição de ensino?”, 42% dos educadores afirmam que ele é trabalhado em todos os ciclos de aprendizagem como uma disciplina específica; 22% trabalham em alguns ciclos como uma disciplina curricular específica; 16% em todos os ciclos de maneira transversal, 8% em alguns ciclos de maneira transversal e 12% afirmam que o Projeto é pouco ou não é trabalhado nas instituições de ensino.
Leo Fraiman – Autor da Metodologia OPEE | Imagem: Acervo Pessoal
“A reflexão sobre o Projeto de Vida dos educadores brasileiros trata de questões profundas e de grande impacto. Por meio dele (o Projeto de Vida), é que ganhamos a possibilidade de alinhar pensamentos, sentimentos e comportamentos e com isso conseguimos dar tração aos nossos objetivos. O autoconhecimento e as competências socioemocionais estão diretamente ligados com os fatores que promovem a construção de projetos de vida nobres”, afirma Leo Fraiman, psicoterapeuta, palestrante internacional, escritor e autor da metodologia OPEE.
Seguindo a linha de Fraiman, a pesquisa endossa a importância de trabalhar o tema nas escolas a partir da perspectiva dos próprios educadores, que enxergam e reconhecem, quase em unanimidade, que existe uma relação fina entre a formação de projetos de vida e as competências socioemocionais (97%).
Além disso, sabem dos benefícios de levar em conta o tema nas escolas: 78% dizem que quando as instituições definem o projeto como importante, os alunos são colocados como protagonistas na construção de seus projetos vitais, desenvolvendo o autoconhecimento, a empatia e a autonomia; 75% mencionam que esse caminho ajuda na formação integral dos alunos e contribui com o aprendizado das demais disciplinas.
Outro dado interessante: quase todos os professores (95%) afirmam existir relação entre a formação de projetos de vida, o desenvolvimento de competências socioemocionais e a construção de uma cultura de paz.
Para Leo Fraiman, é fundamental que os educadores reconheçam a importância de implementar uma cultura de paz nas escolas e que ela acontece por meio do autoconhecimento e do aprimoramento de competências emocionais, sociais e profissionais. “Sabemos que a sociedade está violenta e o desafio é unir os esforços entre a família e a escola para garantir um espaço de segurança psicológica, no qual há a possibilidade de que as crianças e jovens cresçam em um mundo de valores que priorizem o bem comum”, acrescenta o psicoterapeuta.
Dados objetivos da pesquisa
O ‘3º Estudo OPEE – Edição 2024 com educadores Brasileiros: a importância da construção do Projeto de Vida na escola’ foi conduzido, em sua maioria, com profissionais de educação de 24 anos até 64 anos, com prevalência da faixa etária de 35 a 54 anos (66%) e das cinco regiões do país (com o Sudeste sendo responsável pela maior fatia de participação – 35%).
O público feminino representa 89,76% e os educadores de escolas privadas são maioria, com 80% dos respondentes. A maioria dos educadores está na profissão há mais de 21 anos (38%). Já em relação aos cargos ocupados, 27% são professores polivalentes, 23% são professores especialistas e 20% coordenadores.
Diferença de percepção entre escolas públicas e privadas
O estudo levou em conta respondentes tanto de escolas públicas, quanto de escolas privadas, representando, respectivamente, 25% e 85% da amostragem. O percentual supera os 100% por considerar o duplo vínculo de alguns profissionais.
Quando indagados sobre a motivação do exercício do papel de educador, 44% dos representantes da escola privada se dizem muito motivados, enquanto na rede pública o índice é de 33%. Para 54% dos atuantes na rede privada, a razão da motivação está no propósito e no impacto que geram no mundo. Já nas escolas públicas, essa justificativa é válida para 44%.
No quesito ‘Seu Projeto de Vida’, as respostas foram semelhantes entre os dois universos de atuação: 57% dos respondentes da rede privada consideram ter um projeto de vida consistente, claro e bem definido. Na escola pública, o índice é de 55%.
No quesito ‘Como o Projeto de Vida é trabalhado na instituição de ensino?’, 44% dos representantes da escola privada trabalham o projeto em todos os ciclos como uma disciplina específica e na rede pública, o índice foi de 35%.
Constatou-se semelhança na percepção da relação entre a formação dos projetos de vida e as competências socioemocionais. Para 97% da rede privada e para 95% da rede pública, ambos estão associados. Assim como ocorreu na pergunta anterior, as respostas foram praticamente unânimes no reconhecimento da relação entre a formação de projetos de vida, as competências socioemocionais e a construção de uma cultura de paz: 96% na escola privada e 94% na escola pública.
Sobre o futuro da educação, 38% dos respondentes da rede privada e 37% da rede pública estão otimistas; 57% dos que estão na rede privada têm esperanças de melhoria na educação e 59% dos respondentes da rede pública também depositam esperança na educação.
OPEE Educação
A OPEE Educação trabalha com projetos educacionais que abrangem toda a Educação Básica, Organizações Não-Governamentais e ambientes corporativos. O foco principal da instituição é contribuir para a construção de projetos de vida sustentáveis e colaborativos e da atitude empreendedora por meio de três linhas de atuação: Metodologia OPEE, formada por coleções de livros que vão desde a Educação Infantil até o Ensino Médio; Educa OPEE, com foco em cursos EAD para democratizar o processo de aprendizagem; e Escola Para Pais, com conteúdos digitais que visam orientar e trazer reflexões para as famílias no que se refere à educação de crianças e adolescentes.
Convidamos os educadores brasileiros para participar do “3º Estudo OPEE Educadores Brasileiros 2024: a importância da construção do Projeto de Vida na escola” que é um importante mapeamento do perfil atual dos educadores de escolas públicas e privadas, de todos os estados brasileiros, realizado pela Metodologia OPEE/ FTD Educação, pelo terceiro ano consecutivo.
Sua participação será anônima e levará menos de 5 minutos. Basta responder o questionário pelo link ou QR Code abaixo:
Pelo terceiro ano consecutivo a OPEE Educação aplica o “Estudo OPEE Educadores Brasileiros”, que tem como objetivo mapear o cenário pedagógico e escolar brasileiro nos últimos 12 meses, contando com a participação de escolas das áreas pública e privada, de todas as regiões do país.
Em 2022 o foco principal do estudo foi ouvir os educadores quando as aulas presenciais tinham retornado, avaliar sua motivação e entender os reflexos da pandemia de Covid 2019 na educação. Otimismo e propósito foram as principais palavras associadas aos depoimentos dos professores e gestores brasileiros.
Já em 2023, além de fazer uma análise comparativa da motivação e do propósito dos educadores em relação ao ano anterior, o estudo buscou compreender a percepção desses educadores em relação à educação na era digital. O resultado apontou que a maioria considera como desfavoráveis as consequências da tecnologia no progresso de crianças e adolescentes, por esses estarem usando excessivamente as telas sem acompanhamento familiar. Vale também destacar que mais de 80% desses educadores considerou que a prática do bullying e o cyberbullying são favorecidas pela tecnologia.
Agora em 2024 estamos lançando o 3º Estudo OPEE Educadores Brasileiros 2024: “A importância da construção do Projeto de Vida na escola”, que mantém a análise evolutiva em relação à motivação e ao propósito dos educadores ao longo dos anos, mas traz como foco principal avaliar como esses educadores enxergam a importância do desenvolvimento do Projeto de Vida dos alunos.
A Metodologia OPEE está concorrendo ao Prêmio Top Educação 2024 como melhor programa de educação socioemocional.
O prêmio reconhece, anualmente, as marcas mais lembradas entre as empresas que atuam na área de educação.
Contamos com seu voto para que a Metodologia OPEE conquiste o Prêmio Top Educação 2024 como melhor programa de educação socioemocional.
Para votar na OPEE é muito simples e rápido:
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Cada CPF pode votar apenas uma vez por categoria.
A votação estará aberta até 20 de agosto de 2024.
A Metodologia OPEE é pioneira e líder de vendas no mercado socioemocional, atuando há mais de 23 anos nas escolas do Brasil. Hoje são mais de 1.500 escolas parceiras em 26 estados brasileiros e em mais de 600 cidades.
Somos a única metodologia de transformação social apresentada como case de sucesso em Genebra na sede da ONU.
Quando: 06 de março, das 19h às 20h30 (horário de Brasília) – on-line
Tema: Mapear competências e inspirar atitudes: caminhos e possibilidades de avaliação socioemocional
Para quem: Educadores das instituições de ensino parceiras da Metodologia OPEE de todo o Brasil (evento exclusivo para escolas parceiras)
Neste encontro conversaremos sobre a importância da avaliação e como ela faz parte do dia a dia de todos nós. Com profissionais convidados e educadores, nosso bate-papo será sobre caminhos e possibilidades de mapear as competências socioemocionais, tão essenciais para o desenvolvimento de projetos de vida autênticos e éticos. Falaremos também sobre a parceria com o Instituto Ayrton Senna, por meio de um instrumento avaliativo destinado às Séries Finais e Ensino Médio.
Solicite as informações com o Assessor Pedagógico de sua escola!
Hoje queremos te apresentar uma novidade: o Movimento Socioemocional pela Vida!
Em um cenário marcado pela urgência de transformações sociais, os programas socioemocionais Líder em Mim, OPEE, LIV, Escola da Inteligência, Semente, Pleno e Educa se uniram em um movimento nacional a partir das suas referências e propostas pedagógicas.
Em 2023, vivenciamos episódios de violências em diversas escolas ao redor do país. Um contexto que afeta não apenas o desempenho educacional, mas também a saúde mental dos estudantes e educadores.
É chegada a hora de mudarmos essa realidade, tornando as escolas lugares seguros e acolhedores para toda a comunidade escolar.
Com foco no fortalecimento das habilidades socioemocionais, o Movimento Socioemocional pela Vida busca não apenas combater os sintomas de violência, mas transformar a cultura escolar com ferramentas que previnem conflitos, promovem empatia, compreensão e diálogo construtivo para o desenvolvimento integral dos estudantes.
Acesse aqui o E-BOOK EXCLUSIVO com todos os resultados e análises do Estudo OPEE 2023 – Educadores Brasileiros: educando na era digital:
O Estudo OPEE 2023 – Educadores Brasileiros: educando na era digital, apontou que para 67% dos educadores brasileiros as consequências da tecnologia no progresso de crianças e adolescentes é desfavorável, contra 33% que acreditam ser favorável.
“O ser humano precisa descobrir a si mesmo. A tecnologia é apenas ferramenta. Utilizá-la é imprescindível, mas a ferramenta que abre novos horizontes pode ser você mesmo”.
Esse é um dos depoimentos apontados no Estudo OPEE 2023 com educadores brasileiros: educando na era digital.
Segundo o professor e psicoterapeuta Leo Fraiman, autor da Metodologia OPEE, muitas evidências robustas têm nos ensinado que, em uma era digital, o ser humano se torna o grande diferencial na educação. Ironicamente, quando tantas pessoas correm atrás de telas e de tecnologia, muitas vezes, às cegas ou com pouco embasamento científico de sua eficácia, isso não necessariamente se reflete em uma melhor performance dos estudantes. A tecnologia facilita muitos âmbitos da nossa vida, mas quando usada com precaução. É essencial incentivarmos a presença autêntica, treinar o foco no presente e nas pessoas, além de reaprender a ‘desligar’ e repousar a mente.
“A educação em tempos digitais não é sobre vigiar, punir ou controlar. É sobre cuidar, amar e proteger as crianças e jovens para que, a partir de relações humanas saudáveis e equilibradas, cresçam de forma integral e integrada”
Leo Fraiman, autor da Metodologia OPEE.
O Estudo OPEE 2023 teve bom destaque na mídia. Confira:
Saiba mais sobre o “Estudo OPEE 2023 – Educadores Brasileiros:educando na era digital”
Em sua segunda edição, a pesquisa, realizada em setembro de 2023, com educadores de escolas públicas e privadas, foi desenvolvida pela OPEE Educação e executada pela Mercare! Educação, com o objetivo de diagnosticar o cenário pedagógico e escolar brasileiro nos últimos 12 meses sobre essa temática.
O estudo, que contou com 1.746 respondentes – mais de 50% professores – de todas as regiões do país, apresenta um conteúdo expressivo sobre a percepção dos educadores em relação à era digital e como a tecnologia pode impactar na formação e no desenvolvimento dos comportamentos infantil e juvenil.
O uso de telas por crianças e jovens
Quando perguntados sobre o uso da tecnologia pelas crianças e pelos jovens, 97,02% dos educadores responderam que as crianças e os jovens estão usando excessivamente as telas sem acompanhamento familiar.
A inteligência artificial (IA) vem ganhando cada vez mais destaque nos diversos setores, inclusive no de educação. Ferramentas como o ChatGPT, chatbot de inteligência artificial desenvolvido pela OpenAI, respondem dúvidas, criam histórias, resolvem problemas e muito mais — tudo isso com uma linguagem semelhante à humana.
Nesse sentido, outro dado interessante que a pesquisa evidencia é que 43,81% dos educadores afirmam que o tema da utilização de recursos como inteligência artificial por parte dos alunos é debatido com frequência, visto que é uma preocupação em relação à aprendizagem.
Tecnologia na sala de aula
A pandemia da Covid-19 acelerou muitos processos, como o maior uso da tecnologia, em um momento de isolamento social, cuja alternativa foi adaptar a realidade presencial à remota. Na sala de aula, isso não foi diferente: a tecnologia ganhou ainda mais espaço.
Diariamente, 32,07% dos educadores relatam utilizar a tecnologia em sala de aula. E essa frequência é justificada por 48,40% dos profissionais devido à disponibilidade de recursos tecnológicos da escola. Já em relação ao uso de celulares e de tablets nas salas de aula, 45,59% dos educadores permitem, mas estabelecem uma aplicação consciente.
“A OPEE considera que há ganhos sim no uso da tecnologia, mas considerando o dado de que o Brasil tem sido um dos países cuja população fica mais tempo diante de telas por dia, precisamos urgentemente entender que se ‘em terra de cego quem tem olho é rei’, como diz o ditado, em tempos de tecnologia, quem tem humanidade se torna soberano sobre seu destino”, explica Silvana Pepe, diretora-geral da OPEE Educação.
Bullying e tecnologia
A pesquisa revela, de forma ampla, que os educadores consideram que impactos da tecnologia no desenvolvimento do comportamento infantil e juvenil são mais negativos (67%) do que positivos (33%). Dentre as grandes consequências desfavoráveis, estão a redução da interação e da convivência entre os pares (30,20%) e a dificuldade de concentração e foco (29,86%). Já os impactos positivos de destaque são a facilitação do aprendizado (44,68%) e o melhor rendimento escolar (22,70%).
Vale também destacar que para 80,87% dos educadores, o bullying e o cyberbullying são práticas favorecidas pela tecnologia. Essas práticas violentas vêm ganhando amplitude no país, como mostra o estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou que um em cada dez estudantes sofre com o cyberbullying, marcado por ofensas praticadas pela internet.
Motivação do educador
Na primeira edição do estudo, em 2022 a avaliação média de motivação dos educadores em relação à própria carreira foi de 7,7. Já na pesquisa deste ano, o índice caiu, chegando aos 7,4. Dentre os grandes estímulos dos educadores estão: propósito e impacto gerados (46,79%), gosto pelo que é feito (35,85%), competência (12,08%) e garantia do sustento (5,27%).
Em resumo, a maioria dos educadores brasileiros é movida pela paixão. O propósito e o impacto da educação na vida de crianças e jovens ao redor do país é o que os mantêm na profissão.
“Evidências robustas têm nos ensinado que em uma era digital, o ser humano se torna o grande diferencial na educação. Ironicamente quando tantos correm atrás de telas e de tecnologias, muitas vezes às cegas ou com parcas evidências científicas de sua eficácia, isso não necessariamente se reflete em uma melhor performance dos estudantes”, explica Pepe.
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A FTD Educação, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, atua junto à Metodologia OPEE ao oferecer uma solução de avaliação socioemocional* que permite o acompanhamento do desenvolvimento das competências socioemocionais por meio de evidências.
A solução é composta por um instrumento on-line, baseado em autorrelato, relatórios que dão suporte aos gestores escolares e educadores para intervenções pedagógicas mais assertivas e a Matriz Articuladora, recurso que apoia o planejamento pedagógico.**
O instrumento, aplicado por meio da PLATAFORMA FAROL, avalia estudantes com base no autorrelato, permitindo o mapeamento do desenvolvimento das competências socioemocionais da turma. O objetivo é ajudar a preparar crianças e jovens para enfrentar os desafios no século 21.
Para auxiliar o professor a planejar as aulas de Projeto de Vida de acordo com os relatórios gerados pelo Instrumento de Avaliação Socioemocional, a FTD e a OPEE desenvolveram a Matriz Articuladora, material digital interativo que conecta os conteúdos teóricos, as atividades e os recursos digitais da coleção Projeto de Vida e Atitude Empreendedora, do psicoterapeuta e educador Leo Fraiman, ao modelo organizativo de competências socioemocionais aplicado pelo Instituto Ayrton Senna ao Instrumento. Com isso, é possível aplicar os conteúdos de modo pedagogicamente ainda mais intencional para favorecer o desenvolvimento das competências socioemocionais.
As competências socioemocionais foram selecionadas pelo Instituto por possuírem evidências de correlação com aprendizagem, bem-estar, continuidade dos estudos, empregabilidade, entre outros.
Abaixo, as competências aferidas pelo Instrumento de Avaliação:
Avaliação Socioemocional para os Anos Iniciais e Matriz Articuladora
A Matriz conecta os conteúdos, atividades e recursos digitais da coleção às competências avaliadas pela solução.
A Aprendizagem Socioemocional – ASE é um importante componente para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, que gera impactos positivos tanto na experiência escolar, como na vida social. Para as crianças vinculadas ao Ensino Fundamental – Anos Iniciais, é um momento crucial para promover o desenvolvimento de competências relacionadas a essa fase da infância.
A avaliação socioemocional do Ensino Fundamental Anos Iniciais é aplicada de forma on-line, com um instrumento lúdico que propõe aos estudantes a escolha entre duas situações que refletem algum tipo de sentimento ou comportamento.
O instrumento é composto por imagens e frases simples, que podem ser lidas ou ouvidas por meio de recursos de áudio. Esses recursos tornam o processo de reflexão sobre o autoconhecimento mais tangível para os estudantes dessa faixa etária, permitindo a adaptação à construção da autonomia de cada um.
O processo avaliativo está baseado no Big Five, assim como é praticado para o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio. Entretanto, algumas competências são mais difíceis de identificar por meio de um instrumento avaliativo em que os próprios alunos respondem, pois ainda estão construindo o seu repertório linguístico e experiencial. Por isso, foi feito um recorte das 8 competências identificadas como passíveis de avaliação por meio de instrumento aplicado em larga escala: Curiosidade para aprender, Foco, Respeito, Empatia, Iniciativa social, Tolerância ao estresse, Tolerância a frustração e Autoconfiança. Apesar do recorte, os cinco grandes fatores estão contemplados na avaliação e as escolas devem se atentar para o desenvolvimento das 17 competências, ainda nos Anos Iniciais.
Uau, essa parece ser uma grande tarefa, não? “Cuidar do nosso país”, um território tão vasto que forma o quinto maior do planeta, com uma população de 200 milhões de habitantes, também a quinta maior do mundo. Isso considerando um dia a dia corrido, em que mal cuidamos de todas as áreas da nossa própria vida com o afinco que gostaríamos.
Mas, pera lá, da mesma forma como a Metodologia OPEE nos ampara com relação a priorizar e encaminhar cada área da nossa vida, podemos também encontrar maneiras simples de exercer nossa cidadania, sem colocar o peso do Brasil nas nossas costas. Até porque somos muitos, não é mesmo? Não é preciso resolver tudo sozinho.
Pensando nisso, podemos retomar a famosa ideia de pensar globalmente e agir localmente. Para ser um cidadão ativo, não é preciso e nem plausível uma única pessoa criar um projeto tão grandioso que resolverá os problemas da nação. Há pequenos hábitos e atitudes que estão ao nosso alcance, que podemos inserir aos poucos no nosso dia a dia.
A começar por como vemos e falamos do país. Uma sugestão inicial é se atentar à cultura de nos depreciarmos e nos considerarmos um dos piores do mundo, como se só aqui existissem certos problemas. Frases como “O Brasil não tem jeito” não são construtivas e nem factíveis.
Está nas nossas mãos cobrar o poder público local e federal do que gostaríamos de ter. Desde denunciar uma obra acontecendo em horários indevidos, que te acorda de madrugada, até escolher com cuidado em quem votar em época de eleições. Em vez de apenas reclamar de como as coisas não são como gostaríamos, podemos nos perguntar: existe algo possível que eu poderia fazer a respeito?
Muitas vezes, pensar dessa forma não foi estimulado na nossa criação e não estamos acostumados a perceber e a usar nosso poder de ação transformadora. Assim, é importante trazer essa mentalidade para crianças e jovens, seja com o envolvimento em um grêmio estudantil, seja participando em família de algum grupo do bairro, que se reúne para discutir os interesses locais e preservar esse espaço.
Para além da política, conhecer o território e sua cultura nos conecta mais profundamente com ele. Visitar pontos turísticos em sua própria cidade pode ser um passeio gostoso de fim de semana e, ao mesmo tempo, um estímulo a conhecer melhor a história do seu município. Depois, quem sabe, fica mais fácil expandir os horizontes para as cidades vizinhas.
Ocupar museus, bibliotecas, parques e centros culturais nos engrandece e nos conecta com as origens e a cultura brasileiras. E isso pode ser um pontapé para exercermos uma cidadania mais consciente. Pois como vamos cuidar de algo que não conhecemos bem, que não ocupamos e vivenciamos?
Os primeiros passos podem ser mais desafiadores, porque pedem uma mudança de atitude, mas também são os mais simples. Que tal primeiro conhecer e reconhecer o que está posto, para então ter ideias mais fundamentadas sobre como zelar pelo Brasil de uma maneira realista?
Com a implementação da BNCC nas escolas, muitas unidades de ensino começaram uma corrida desenfreada por incorporar a aprendizagem socioemocional nos currículos, às vezes sem nem entender o que é.
Antes de tudo, socioemocional não se chama assim por acaso. Com o trabalho sobre a parte emocional, a mais conhecida, há os componentes social, ético e a construção de um projeto de vida. Autoconhecimento, autorregulação, consciência social, habilidades de relacionamento e tomada de decisão responsável são seus pilares.
Assim, um projeto de vida completo começa com o desenvolvimento de uma boa relação do aluno consigo mesmo e com as demais pessoas, para que se torne cada vez mais consciente e seguro. Com autodomínio e autoconhecimento, aí sim ele terá as ferramentas necessárias para fazer uma das escolhas mais importantes de sua vida: a futura profissão.
A Metodologia OPEE também inclui o conhecimento de diversos caminhos profissionais, o funcionamento do mercado de trabalho e o desenvolvimento de uma atitude empreendedora. Junto com os temas da empregabilidade e do empreendedorismo, há a educação financeira voltada ao consumo consciente e a fundamentação das decisões em valores humanos essenciais.
Além disso, com esses elementos primordiais para a formação do ser humano, trazemos outras perspectivas. Nossa nascente é a Logoterapia, linha terapêutica criada pelo psiquiatra austríaco Viktor Frankl, que nos ensina a apreciar a vida, mesmo com seus altos e baixos, e a nos conscientizarmos da responsabilidade de construir nossa própria história.
Também agregamos à metodologia os saberes da filosofia existencialista do francês Jean-Paul Sartre, segundo a qual nunca estaremos prontos; estamos em eterna construção. Por isso, o projeto de vida não é um plano finito, definido uma única vez. Não há como ele ser sempre o mesmo, porque não somos sempre os mesmos.
Tudo isso é fruto de mais de 20 anos dedicados a auxiliar crianças e jovens a chegarem à melhor versão de si mesmos, construindo projetos de vida transformadores. E esse case de sucesso chegou à ONU em 2019, para o Simpósio Internacional Formando Lideranças para o Desenvolvimento Futuro.
Trabalhamos muito além do socioemocional. E expandimos esse horizonte ainda mais, para trabalhar a formação do ser humano de maneira integral e integrada.